sexta-feira, 18 de junho de 2010

A entrevista foi dureza, mas... Passei, galera!!!!

Putz galera!!!! Tow de um jeito aqui que nem sei como explicar!!! Feliz pra caramba!!!!


Pow, acho essa parte do processo a mais importante! O processo Federal é esperar a burocracia!! Esse não, depende da gente!!!!


Vou relatar aqui como foi para terem uma idéia.


Minha aventura da entrevista começou no aeroporto de Recife, quarta-feira, 16/06, às 4h da manhã, no caminho para o portão de embarque. Encontrei Simone, gente finíssima, que na escada rolante já foi logo perguntando:


- Tu tens um blog e tu és da Comunidade do Quebec nao és?


Pronto! Aí foi conversa direto, mostramos nossos dossiês, conversamos sobre o processo, os dois nervosos e super empolgados! rsrsssrss


Quando chegamos no avião, ela por coincidência estava na cadeira exatamente em frente à minha! Então, mais conversa no avião! rsrsssrs


Ao chegarmos em Salvador, ela encontrou um colega, Luís Felipe, que tem aulas com a mesma professora que ela. E ele estava acompanhado por um casal super simpático, Bosco e Anita. Todos  também empolgados com a entrevista.


Nos despedimos e Simone ficou de me ligar para dar o resultado da entrevista dela. Na ordem, iriam ser Luís Felipe e ela pela manhã do dia 17, eu e depois Bosco e Anita à tarde.


Júnior foi me pegar no aeroporto, fui para o escritório da empresa pela manhã e à tarde fui para a casa dele para estudar o projeto. Na quinta-feira pela manhã, fiquei na casa dele, cada vez mais nervoso, estudando ainda mais, revisando toda a documentação. Simone ligou para mim, toda feliz, dizendo que ela e Luís Felipe tinha passado! Fiquei mais nervoso ainda.


Estava uma pilha de nervos na hora do almoço, nem comi direito. Júnior me levou lá no hotel, cheguei 30 minutos antes e fui direto para o andar. Fiquei nervoso quando não encontrei a sala e liguei doidinho para Simone. Ela disse que eu teria que esperar lá no banco em frente ao elevador, ao lado do piano de madeira, que Mme Marlene iria chamar.


Às 13:25h, eu vi uma mulher jovem passando pelo corredor à minha direita e pensei: deve ser ela. Dito e feito. Às 13:35h quando eu já estava nervoso porque ela não tinha aparecido. ela apareceu no corredor, veio até mim e apresentou-se logo em francês, perguntou como eu estava e levou-me para a sala.


Assim que sentamos, ela explicou em francês como seria a entrevista. Ela iria solicitar alguns documentos, availiar meu francês e inglês, meu projeto e depois daria o resultado.


Pediu o passaporte, devolveu e depois perguntou quantas horas eu tinha de francês. Eu nao entendi e disse que estava no nível intermediário. Então ela falou de forma séria: eu perguntei quantas horas de francês você tem. Eu pedi desculpas e respondi. Disse que tinha uma declaração atualizada e ela disse que não precisava. Digitou algo, falou sobre minha formação em Administração, pediu meu diploma e perguntou quando me formei. Fiz confusão na hora com os anos, mas depois falei que me formei em 1999 e que recebi o diploma em 2000. Ela devolveu e só respondeu`: Ok, très bien.


Depois, falamos sobre meu trabalho. Ela achou estranho meu último emprego, porque tinha um contrato na carteira e eu tinha referenciado outra empresa no DCS. Eu expliquei que meu contrato de trabalho tinha sido transferido porque meu chefe tinha duas empresa, peguei a carteira da mão dela e mostrei o termo de transferência. Ela leu, devolveu a carteira e digitou mais.


Então perguntou onde eu trabalhava atualmente. Eu disse que prestava serviço para 02 redes de farmácias, daí mostrei a ela as declarações das empresas com os respectivos carimbos de CNPJ. Ela leu e devolveu. Perguntou em sequida sobre meu útlimo emprego. Eu perguntei se era o último registrado em carteira ou o atual. Ela disse o último em carteira. Eu falei sobre tudo que eu fazia (que eu me lembrava), ela conferia com o que eu tinha escrito no DCS e concordava. Tirou algumas dúvidas sobre minhas tarefas, perguntou algo que eu nao entendi. Daí eu disse que nao tinha entendido. Ela repetiu. Eu disse que não tinha entendido novamente. Ela perguntou então: Farmácia vende o quê? Eu respondi: medicamentos, perfumaria. Daí ela perguntou: e ????. Eu fiz uma cara de que nao entendi novamente e ela emendou: você sabe o que é ????. Eu disse que não. Ela riu, disse ok e calou-se. Recomeçou a digitar e eu pensei: me lasquei. rsrsrsrsrsrsrs. Ficou um silêncio, ela digitando calada e eu calado também.


Ela parou e perguntou porque eu queria sair do país. Falei que era por causa da qualidade de vida e porque minha profissão de administrador não era muito valorizada aqui no Brasil, e que eu tinha pesquisado sobre isso no Quebec e achei que tinha muitas oportunidades melhores para mim lá. Daí ela perguntou porque Laval. Eu disse que era devido a ser uma cidade pequena, que primava pela qualidade de vida e também porque lá tinha alguns laboratórios farmacêuticos. Ela perguntou se eu sabia a distância entre Montreal e Laval. Eu disse que não, mas que sabia que as 3 ultimas estações do metrô de Montreal eram em Laval.


Ela perguntou se eu pensava somente em trabalhar em laboratórios. Eu disse que não e mostrei para ela a pesquisa que tinha feito dos cargos. Ela perguntou qual a média de salário, e eu também mostrei as pesquisas. Ela perguntou se as perspectivas de emprego era boas e eu mostrei novamente na pesquisa que eram, principalmente em Laval.


Ela perguntou o que eu faria se não conseguisse emprego como administrador. Eu disse que podia oferecer serviço free-lancer para fazer sites de internet. Ela perguntou como e eu disse que poderia fazer com Dreamwaver. Ela nao entendeu, eu repeti e ela fez uma cara meio estranha. Eu disse que sabia mexer também com HTML. Falei também que pensava em oferecer serviço free-lancer de diagramação em Corel e Photoshop e que poderia ser instrutor de Word. Excel e Powerpoint. Ela perguntou se eu tinha formação para isso e eu disse que não, mas que no meu último emprego eu fazia isso com os funcionários e que eu sabia mexer muito bem nos programas e poderia ensinar tranquilamente. Disse também que poderia trabalhar como voluntário para adquirir a experiência quebecois.


Ela concordou e perguntou sobre qual emprego eu tinha mais interesse. Eu disse a função que eu estava atuando aqui de Analista de Marketing, ela digitou e perguntou o que eu amava no meu trabalho. Eu falei que era principalmente a parte de eventos e a utilização de ferramentas de informática. Ela perguntou porque e eu respondi.


De repente, ela perguntou em inglês se eu sabia falar inglês. Eu respondi em inglês que eu sabia alguma coisa mas que era iniciante. Ela perguntou algumas coisas e, quando eu respondia, só conseguia pensar em francês. Respondia inicialmente em francês, depois pedia desculpas e falava quase soletrando em inglês rsrsrsss... Eu pedi desculpas porque meu inglês era muito básico e ela disse que nao precisava mais falar inglês.


Daí perguntou sobre meu custo de vida. Eu tirei a planilha e comecei a falar mostrando para ela. Ela nao pegou e mandou eu explicar enquanto era digitava. Eu expliquei e ela perguntou onde eu tinha pego aqueles valores. Eu disse que em sites na internet e em blogs de brasileiros que moravam lá. Ela pediu pra eu terminar de explicar e  concordou com cada tópico.


Depois perguntou se eu já tinha ido ao Canadá. Eu disse que só tinha viajado pelo Brasil. Perguntou se eu tinha parentes ou conhecidos lá. Eu disse que não, mas que tinha amigos aqui no Brasil que tinha me apresentado a algumas pessoas lá e que já tinha conversado com essas pessoas pela internet. Ela concordou e continuou digitando.


Perguntou então mais algumas coisas sobre o trabalho. Perguntou porque eu achava importante a informática no meu trabalho. Eu expliquei que era importante para apresentar e conseguir investimentos e mostrei um material que eu tinha feito para um evento que a empresa vai fazer em Outubro. Ela perguntou se eu tinha feito e eu disse que sim. Ela pediu para explicar o evento e voltou a digitar. Eu me enrolei porque esqueci como dizer o nome proprietário, ela me disse, mas eu ouvi o barulho da impressora. Aí respirei aliviado. Putz, passei. Continuei explicando, agora mais tranquilo.


No meio da explicação, ela me deu um papel pediu para preencher. Eu parei de explicar, preenchi tudo e devolvi a ela. Ela não pegou e perguntou se eu sabia o que tinha preenchido. Eu li e disse que era um termo falando que eu estava ciente que minha profissão era regulamentada no Quebec. Ela disse que era para ler tudo. Eu li tudo em voz alta e disse que concordava com cada tópico.


Ela então mostrou o CSQ, disse que eu tinha sido aceito e explicou que eram 2 vias. 1 para mim e a segunda para enviar para o consulado. Disse que aquilo não era um documento que permitia a entrada no país e que eu precisava do visto. Entregou-me e depois me deu um papel explicando o processo federal. Falou que meu nível de compreensão e fluência de francês era bom, mas que eu deveria continuar estudando. Falou do Apprendre le Quebec para aprender online e sobre a Aliança Francesa que eu receberia 1.500 dólares de volta do governo. Falou que meu nível de inglês era muito básico e que, para a minha área era necessário a fluência, porque todos os empregos pediam o inglês devido aos relacionamentos com outras regiões como Toronto e com os EUA.


Falou que o CSQ era importante para dar entrada no processo do governo, que eu guardasse bem e perguntou se eu tinha alguma dúvida. Eu disse que não. Ela levantou, eu também, levou-me até a porta, apertou minha mão e desejou boa sorte.


Eu saí super feliz. Encontrei um casal esperando e falei para eles minhas impressões enquanto esperava o elevador, até ela chegar e levá-los para a sala.


Quando cheguei lá embaixo no hotel, encontrei Bosco e Anita. Fomos tomar um café e falei, ainda tremendo, as minhas impressões. Isso entre ligações de minha família, pois na descida do elevador já tinha ligado para a minha mãe e ela estava espalhando rsrssss.


Liguei para Simone falando tudo para ela, despedi-me de Bosco e Anita que iam subir para esperar a vez deles. Peguei o numero de Bosco e fiquei de ligar para eles mais tarde. Saí do hotel e ai foi uma ligação atrás da outra. Primeiro para Júnior, que já estava agoniado e espalhou para o pessoal do escritório. Depois para todo o resto da galera.


Entrei na net no celular e falei com quem estava on-line no msn e no gtalk. Até com Rafaella, que está lá na Alemanha!


Fui ao Shopping Salvador e já providenciei as fotos para dar entrada no processo federal. Agora é esperar! rsrssrss


Caramba, o relato foi grande, mas espero que ajude as pessoas que estão passando pelo processo.


É isso aí pessoal! Daqui a pouco coloco mais notícias sobre o processo federal agora!


Au revoir!!!!

domingo, 13 de junho de 2010

Está chegando a hora!!!

Domingo, 13 de junho de 2010!!!


Putz, o tempo não passa, o tempo voa!!!! Parece que foi ontem que eu comecei meus estudos de francês e comecei a organizar minha vida para atingir essa meta de imigrar para o Canadá.


O nervosismo está cada vez maior. Os relatos das comunidades e dos blogs sobre a entrevista com Mme. Marlène Charron-Geada nos fornecem uma luz, e ao mesmo tempo nos deixam mais nervosos. Algumas entrevistas longas, outras curtas, mas todas dizem a mesma coisa: ela é bastante profissional, simpática, e está mais para orientar do que qualquer outra coisa.


Quarta-feira (16/06) estarei viajando para Salvador, e finalmente na quinta-feira (17/06), às 13:30, estarei no Bahia Othon Palace Hotel para fazer minha entrevista.


Espero que dê tudo certo, e que eu possa em breve colocar aqui no blog meu relato com um final feliz (rsrsrsrsssrs)


Au revoir!!!!